10.48321/D13G60
Iago Sousa
https://orcid.org/0000-0002-1931-7644
University of Campinas
Análise dos efeitos da sinvastatina na via do mevalonato, na integridade da parede celular e no metaboloma bacteriano: evidências do mecanismo de ação antimicrobiano
DMPHub
2022
University of Campinas
https://ror.org/04wffgt70
Karina Cogo-Muller
https://orcid.org/0000-0002-9048-8702
University of Campinas
Kátia de Pádua Silva
University of Campinas
en-US
Data Management Plan
<p>A sinvastatina é um fármaco utilizado para a redução dos níveis de colesterol e que já demonstrou <em>in vitro</em> ação antimicrobiana contra algumas espécies de microrganismos, incluindo <em>Staphylococcus aureus</em>. Seu mecanismo de ação como agente hipolipemiante se dá pela inibição da enzima HMGCoA-redutase I, na via da produção de mevalonato em células eucarióticas. A via do mevalonato também está presente em algumas bactérias, estando relacionada com a síntese de peptidoglicano de parede celular, podendo ser uma das razões para o efeito antimicrobiano da sinvastatina, que é ainda desconhecido. Diante disso, o objetivo deste estudo é investigar o mecanismo de ação da sinvastatina como antimicrobiano através de sua influência na via do mevalonato, na produção e morfologia da parede celular, no proteoma e no metaboloma de <em>S. aureus </em>ATCC 29213 (MSSA) e 33591 (MRSA). Para isso, serão realizados ensaios para determinação das concentrações inibitórias mínimas (CIMs) utilizando dimetilsulfóxido (DMSO) e metanol, solventes necessários para os testes subsequentes; ensaio de time-kill para verificar se o efeito inibitório da sinvastatina pode ser revertido com a adição de mevalonato (MVL); avaliação da expressão gênica para as cepas de <em>S. aureus</em>, para investigar possíveis alterações na expressão de genes da via do mevalonato (<em>mvaA, mvaS e mvaK</em>), da produção de peptidoglicano (<em>uppS, uppP e murG</em>) e da resposta de<em> S. aureus</em> à danos em parede celular (<em>vraX, sgtB e tcaA</em>); análises por microscopia eletrônica de transmissão (MET) para verificar alterações morfológicas em <em>S. aureus</em> (ATCC 29213) tratados com sinvastatina; análises do proteoma e lipidoma de <em>S. aureus</em> (ATCC 33591) expostos à sinvastatina; bem como análise da capacidade inibitória da sinvastatina na enzima HMG-CoA redutase II (bacteriana), através de expressão heteróloga da enzima em <em>Escherichia coli</em>. Dessa forma, esperamos que os resultados do presente estudo ajudem a elucidar o mecanismo antimicrobiano da sinvastatina, esclarecendo se este fármaco consegue interferir na via do mevalonato bacteriano de maneira semelhante ao que ocorro em células humanas (eucariontes), interferindo dessa maneira na parede celular de <em>S. aureus</em>, bem como quais outras alterações podem ser observadas na bactéria, especialmente em seu metaboloma.</p>
São Paulo Research Foundation
https://doi.org/10.13039/501100001807
https://dmptool.org/api/v2/plans/60550.pdf